Me chamo Orloff. Meu trabalho é caçar a escória das trevas que infernizaria você, caso tivesse a chance. A guitarra é meu hobby.
Ontem à noite toquei em uma pocilga até de madrugada e dirigia para casa quando meu celular acendeu. Mensagem: Zumbi no cemitério norte. Sei que é sua folga, mas vá averiguar, sim? A cerveja na sexta é por minha conta. Ass.: Martha. Piada! A Agência havia acabado de contratar meia dúzia de moleques novos e eu tinha que ir atrás de zumbis. Desviei o caminho e em questão de minutos estacionei em uma rua mal-iluminada ladeada pelo muro pichado do cemitério.
Pular para dentro foi relativamente fácil. Difícil foi evitar que a capa da guitarra se ralasse. Sim, levei a guitarra comigo. Ajuda a evitar eventuais problemas com coveiros; um gótico renegado seria enxotado do cemitério, no máximo, enquanto um caçador de zumbis ganharia um passe para o manicômio. Procurei inutilmente por traços do morto-vivo durante tempo suficiente para pôr fim à minha paciência. Pouco antes de decretar alarme falso e ir embora, repetidos sons de batida me levaram até onde eu queria.
O zumbi se batia contra a parede de um mausoléu e pareceu não se dar conta da minha presença. Avancei confiante quando algo me agarrou pelo tornozelo e me derrubou.
Havia mais um deles.
Enquanto ele me puxava com força e escancarava a boca, salivando, o primeiro se voltou para mim arreganhando os dentes podres em um riso debochado. Os malditos haviam me enganado. Segurei a guitarra pelo braço e bati na cabeça do zumbi até que me soltasse. Quando o outro me alcançou eu já estava de pé e bati nele até muito depois de ele cair, inerte. Com o que me derrubou fui mais breve e esmaguei-lhe o crânio de uma vez.
Trabalho feito, acendi um cigarro e voltei para o carro me decidindo sobre qual guitarra nova faria a Agência me comprar. E eles que limpassem a sujeira no cemitério.
Ontem à noite toquei em uma pocilga até de madrugada e dirigia para casa quando meu celular acendeu. Mensagem: Zumbi no cemitério norte. Sei que é sua folga, mas vá averiguar, sim? A cerveja na sexta é por minha conta. Ass.: Martha. Piada! A Agência havia acabado de contratar meia dúzia de moleques novos e eu tinha que ir atrás de zumbis. Desviei o caminho e em questão de minutos estacionei em uma rua mal-iluminada ladeada pelo muro pichado do cemitério.
Pular para dentro foi relativamente fácil. Difícil foi evitar que a capa da guitarra se ralasse. Sim, levei a guitarra comigo. Ajuda a evitar eventuais problemas com coveiros; um gótico renegado seria enxotado do cemitério, no máximo, enquanto um caçador de zumbis ganharia um passe para o manicômio. Procurei inutilmente por traços do morto-vivo durante tempo suficiente para pôr fim à minha paciência. Pouco antes de decretar alarme falso e ir embora, repetidos sons de batida me levaram até onde eu queria.
O zumbi se batia contra a parede de um mausoléu e pareceu não se dar conta da minha presença. Avancei confiante quando algo me agarrou pelo tornozelo e me derrubou.
Havia mais um deles.
Enquanto ele me puxava com força e escancarava a boca, salivando, o primeiro se voltou para mim arreganhando os dentes podres em um riso debochado. Os malditos haviam me enganado. Segurei a guitarra pelo braço e bati na cabeça do zumbi até que me soltasse. Quando o outro me alcançou eu já estava de pé e bati nele até muito depois de ele cair, inerte. Com o que me derrubou fui mais breve e esmaguei-lhe o crânio de uma vez.
Trabalho feito, acendi um cigarro e voltei para o carro me decidindo sobre qual guitarra nova faria a Agência me comprar. E eles que limpassem a sujeira no cemitério.